A dificuldade enfrentada por empresas para encontrar profissionais qualificados, trazida como “apagão profissional”, foi o tema central do promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) na última quinta-feira (12), durante a programação da Bahia Farm Show. 4n1x57
Realizado em parceria com a ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e o Instituto Washington Pimentel, o discutiu os desafios da escassez de mão de obra qualificada e propôs caminhos para aproximar empregadores e trabalhadores no setor do agronegócio. A cobertura completa do evento foi realizada pela Rádio Sociedade da Bahia, que entrevistou o gerente do IEL, Marcos Ferreira.
Em entrevista à emissora, Ferreira explicou que o IEL tem atuado com diversas iniciativas para enfrentar o problema: “Nós estamos fazendo diversas parcerias com a ABRH, desde painéis, palestras, e este ano, inclusive, vai ter o segundo congresso de RH voltado para o agroindústria,” destacou.
O congresso, que terá 12 horas de imersão, trará diferentes temáticas com o objetivo de encontrar soluções práticas para qualificar a força de trabalho e atender à demanda do setor.
O gerente do IEL também ressaltou a importância de investir na formação da juventude: “A gente olha muito para a juventude, porque é quem vai assumir lá na frente, e também pode resolver a dor atual. Então a gente tem trabalhado desde o ensino fundamental, ensino médio e formação técnica com o SENAI também, conectando essas pessoas (empregadores e empregados) através do IEL.”
Ferreira reforçou que o problema não está na falta de pessoas dispostas a trabalhar, mas sim na qualificação dos candidatos: “A gente tem lá desde cursos técnicos ao ensino superior, para mostrar que o caminho pode ser por meio do estágio, por meio da aprendizagem. Então assim: não falta mão de obra, falta mão de obra qualificada.”
Segundo ele, o SENAI tem atuado diretamente na região com ações voltadas à formação técnica, incluindo processos de escuta vocacional para alinhar a oferta de capacitação às necessidades locais.